A importância e necessidade da Limpeza nos Condomínios
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26/01/2020Fabio Schmitt da Quantum Comodidade Condominial, defende que condomínio tenha um Fundo de Reserva equivalente a pelo menos duas arrecadações, mas acima desse valor propõe submeter à assembleia investimentos em melhorias.
Fabio Schmitt – Profissional egresso da área de TI (Tecnologia da Informação), na qual trabalhou por duas décadas, o síndico orgânico e hoje empresário assumiu pela primeira vez a função no condomínio onde mora, no Alto do Ipiranga, em São Paulo, em 2013. O residencial de duas torres e 148 unidades, de alto padrão, tinha na época dois anos de implantação e uma situação financeira saudável. Mas já eram necessários alguns investimentos em melhorias. Fabio Schmitt defende que haja um equilíbrio entre o montante das reservas financeiras e os investimentos no prédio. “Condomínio não é banco”, “deve promover benfeitorias”, pontua o síndico em depoimento dado a seguir para a Direcional Condomínios.
– Posturas
“Quando assumi o condomínio tinha um caixa muito bom. Ficou combinado na época que não haveria reajuste da taxa condominial para o exercício seguinte. Tive que aprender o que fazer em cada parte do condomínio (no orçamento ordinário, extraordinário, no Fundo de Reserva). Eu comparo essa situação com o orçamento familiar, onde a gente reserva dinheiro para o dia a dia, para um fundo de obras e para a poupança (para situações emergenciais e benfeitorias). Preciso encarar o dinheiro do condomínio da mesma forma como encaro as finanças da minha família. Fui desatando esse nó, a administradora deu o embasamento jurídico de diversas situações que tivemos no condomínio, o que me permitiu passar bem pelo primeiro ano.”
– Rateio do Condomínio
“Nunca devemos fazer reajuste do rateio acima das taxas de inflação (IGPM). Mas reajustar sim. Os contratos do condomínio acompanham a inflação e, em um empreendimento desse porte, tivemos que estabelecer novos contratos para cobrir áreas de manutenção que estavam a descoberto, necessidades de reformas, de pinturas e de troca de mobiliário. Ou seja, elas foram surgindo e precisávamos do reajuste para não descapitalizar.”
– Reservas X Investimentos
“É importante dispor de um valor substancial de Fundo de Reserva, sempre o deixar com duas arrecadações. Mantemos esta matemática até hoje, para não termos que fazer rateio para as situações emergenciais. Mas quando o fundo excede a determinada quantia, propomos à assembleia o resgate de parte deste valor e o transferimos para uma conta extraordinária, já associada a um novo investimento em obras e melhorias. O condomínio não tem função nem vocação para fazer poupança.”
– Aplicações
“Temos conta corrente própria e Fundo DI. O condomínio não é um banco nem tem que ser. Ele precisa ser autossuficiente com o valor mensal que os condôminos pagam todo mês e possuir uma reserva para protegê-lo de adversidades, como o aumento da inadimplência. Mas quando chega a valores muito altos, deve parar de arrecadar o Fundo de Reserva e promover benfeitorias para não acumular muito dinheiro, evitando suspeitas e discussões.”
– Transparência
“Temos a prática de resumir as despesas e divulgá-las, além de enviar mensalmente o balancete e o extrato bancário da conta corrente e da aplicação. Os moradores não têm noção do que os equipamentos de operação diária demandam, por exemplo, a manutenção dos portões da garagem. Os relatórios garantem a transparência e dão segurança às pessoas do que está acontecendo no condomínio e para onde está indo o dinheiro.”
(Matéria complementar da edição – 252 – janeiro/2020 da Revista Direcional Condomínios)
(https://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/materias/item/4152-organize-a-previsao-orcamentaria-para-iniciar-bem-2020.htm)
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