Segurança no condomínio
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07/09/2019Música, barulhos e a vida em condomínio
A música é importante para a integração das pessoas, além de gerar desenvolvimento no cognitivo, intelectual, social e cultural. Desde os estudos, até mesmo festas podem ser agregadas nos campos de benefícios. Música e barulhos em condomínios, pode ser elevado a casos extremos. Afinal quem nunca sonhou em saber tocar um violão na roda de amigos? Ou ainda já teve um vizinho baterista?
O barulho, certamente, é o maior responsável por desentendimentos entre vizinhos nos condomínios. O assunto é delicado e polêmico, sobretudo porque os limites e preferências das pessoas são extremamente variáveis, o que torna ainda mais difícil impor regras claras acerca do que é barulho tolerável.
Musicalizar
A música é uma linguagem universal, tendo participado da história da humanidade desde as primeiras civilizações, da Grécia antiga de Pitágoras, onde este último comprovou que a sequência correta de sons, se tocada musicalmente num instrumento, pode mudar padrões de comportamento e acelerar processos de cura. O processo de aprendizagem demanda muito esforço, concentração e dedicação.
Musicalizar é ainda desenvolver os instrumentos de percepção, necessários para que o indivíduo possa ser sensível à musica, apreendê-la, recebendo o material sonoro/musical, como significativo. O estudo é repetitivo, sendo necessário tocar a mesma música 20 ou 30 vezes para guardar na memória ou ainda estar com a prática em dia. O esforço ininterrupto, muitas vezes, causa fadiga auditiva, tanto do músico, bem como do vizinho. Associando, assim, a música e barulhos no condomínio a conflitos entre moradores.
Isolamentos acústicos resolvem o problema da Música e barulhos em condomínios
Uma solução adequada para quem mora em apartamentos é fazer o isolamento total do ambiente, com uma técnica conhecida como “box in the box” que nada mais é que construir uma outra sala dentro da sala existente. Para o interior de apartamentos, o ideal é ser feito com drywall, minimizando o peso e com um grande resultado. Há condomínios que possuem espaços isolados e apropriados para a prática musical, conhecidos como “garage band“.
É normal, em condomínios, conhecer histórias de pessoas que adoram festas, bem como as que reclamam do barulho das diversões nos salões de festas. Os extremos são muitos comuns, e a linha do agradável para um e insuportável para outro, pode ser bem tênue.
Diante desses desafios do dia a dia de síndicos, administradores, zeladores e condôminos, é importante diagnosticar quando a Música e barulhos em condomínios significam desrespeito ao sossego alheio.
Rafael Basso, músico e integrante da banda ABR3.