Segurança em condomínio: como o morador pode contribuir?

Sem segurança em condomínio ninguém vive em paz. Veja como cada morador pode ajudar a construir a proteção que toda família precisa.

Sabia que a segurança em condomínio é um assunto sério e não só do síndico, mas de todos os moradores? Afinal, com tantas pessoas diferentes morando juntas, a atenção e a união devem ser redobradas. Pequenas ações diárias, bons hábitos e o estabelecimento de protocolos podem evitar situações que não acontecem só com o vizinho. Assim, somente com a união dos moradores é possível que o condomínio tenha “força” para construir um ambiente seguro.

Ou seja, mais do que uma questão de bom senso, ter todos os condôminos unidos pela causa é fundamental quando pequenos deslizes podem comprometer a segurança em condomínio.

E, se a figura do síndico morador ou síndico profissional tem papel importante no estabelecimento de diretrizes, cada morador e colaborador do condomínio pode fazer uma grande diferença para o bem-estar geral.

A seguir, confira como cada morador pode ajudar a construir a proteção que toda família precisa.

Segurança em condomínio começa dentro de casa

A forma como o morador age em relação ao seu apartamento influencia diretamente na segurança em condomínio. Por isso, mantenha um sistema de segurança simples, porém eficiente:

• portas de acesso sempre trancadas;
• janelas com trancas reforçadas e grades;
• olho mágico 180 graus ou digital;
• fechaduras quádruplas ou eletrônicas.
• Na hora do descanso, procure trancar as portas intermediárias, isolando os cômodos e crie um canal rápido de comunicação com grupos de WhatsApp entre vizinhos ou familiares. A prevenção é o melhor sistema de segurança em condomínio.

Protocolos reduzem riscos e minimizam prejuízos

Protocolos servem para reduzir riscos através de procedimentos padrão. Eles devem ser definidos pelo síndico, repassados a todos os condôminos e revistos periodicamente em assembleias.

Além de protocolos para o dia a dia, é muito importante estar a par também dos protocolos de emergência. Quanto mais pessoas souberem como agir e estiverem alinhadas aos procedimentos, minimizará os prejuízos em situações inevitáveis.

Discrição e atenção: dobradinha preventiva

Muitas pessoas de má-fé se informam sobre a rotina de moradores e funcionários de condomínios através de terceiros inocentes. Como você nunca sabe quem vai comentar o que e para quem, corte o telefone sem fio antes mesmo que ele comece.

Evite falar da sua vida, contar o que faz no dia a dia, caminhos rotineiros ou seus planos para o dia seguinte. Da mesma forma, oriente porteiros, faxineiros, empregada, etc, a fazerem o mesmo. Discrição também é uma questão de segurança.

Procure ficar sempre atento a quem faz muitas perguntas, repare se alguém está sempre por perto quando você chega ou se há carros parados na rua com alguém dentro, por exemplo.

Cuidados fundamentais com as chaves

O cuidado com as chaves é fundamental na segurança em condomínio. Nunca deixe cópias com quem não é de casa, mesmo os colaboradores mais frequentes, como por exemplo, a empregada doméstica.

Se perder as chaves, apesar de ficar mais caro, é recomendado trocar todas as fechaduras e não apenas fazer outra cópia.

Quando viajar, não deixe a chave com pessoas estranhas ou voluntários para cuidar do animal de estimação. Confie apenas em familiares, em quem já conhece de longa data ou um vizinho mais próximo.

Isso vale tanto para as chaves de casa quanto dos acessos ao condomínio.

Atenção redobrada com os veículos

Ao entrar e sair de carro, esteja sempre atento a quem está ao redor. Se houver alguém suspeito ao chegar, dê outra volta no quarteirão e/ou procure avisar à segurança ou à polícia.

Mantenha a identificação do seu veículo sempre em lugar bem visível para o porteiro.

Avise aos amigos que todas as regras de segurança em condomínio devem ser respeitadas. Assim como moradores devem ter um cadastro com dados básicos, visitantes também devem deixar suas informações.

Portaria, um assunto delicado

É sempre interessante manter um bom relacionamento com porteiros e vigias, ainda que sem excessos. Reconheça os esforços de cada funcionário, compreenda e elogie iniciativas em prol da segurança em condomínio.

Contudo, evite deixar objetos no local e nunca o “autorize” a receber encomendas ou a deixar alguém que não é morador entrar apenas porque já é conhecido do prédio.

Mais importante, toda triagem de quem entra e quem sai deve ser feita na parte externa do condomínio e a entrada só deve ser autorizada após a anotação das informações e a autorização explícita do morador em questão.

Morto de fome e aquela pizza chegou? Nada de mandar subir. Desça e vá pegar na portaria, mas só deixe o porteiro abrir a porta depois que o entregador, ainda que do lado de fora, tiver sido identificado devidamente.

A união faz a força

Resumindo: essas são algumas atitudes com as quais cada morador pode contribuir para evitar situações que coloquem em risco a segurança em condomínio.

Mas lembre-se sempre que todas as pessoas envolvidas nessa biosfera são responsáveis e devem estar em sintonia, buscando sempre as boas práticas de convivência em condomínio.

Fonte: Sindiconet

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