Pesquisa nos condomínios: saiba o que aconteceu na pandemia
19/07/2020Os 7 pecados cometidos pelos porteiros
27/07/2020O síndico tem suas funções burocráticas estabelecidas no artigo 1.348 do Código Civil, bem como os deveres impostos pelo cargo, como o de promover um ambiente saudável dentro do condomínio.
Entre as principais obrigações previstas na legislação, estão:
- Convocar assembleias;
- Representar o condomínio em juízo e fora dele;
- Comunicar os moradores da existência de ações judiciais ou administrativas;
- Cumprir e fazer cumprir a convenção;
- Conservar e zelar pela área comum;
- Elaborar o planejamento orçamentário anual;
- Impor e cobrar as devidas multas aos condôminos;
- Prestar contas à assembleia;
- Realizar o seguro do condomínio.
- Cuidar da SEGURANÇA do condomínio
Vamos destacar esse último item: a SEGURANÇA
Os condomínios têm fama de serem mais seguros que residências comuns. Entretanto, o síndico enfrenta problemas, como a falta de controle de acesso na portaria, moradores que esquecem o portão aberto, além do próprio risco de furtos e roubos.
Para resolver esse impasse, o gestor condominial precisa monitorar o trabalho dos porteiros. Além disso, deve mostrar aos condôminos a importância da automação e do circuito interno de segurança.
Esses são os problemas dos mais corriqueiros, embora cada residencial tenha desafios próprios, mas que podem ser superados com diálogo e uma administração eficaz.
Abaixo dicas para melhorar a segurança nos condomínios!
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Contrate profissionais especializados
A segurança depende muito da capacitação dos profissionais que trabalham no condomínio. Por isso, na hora de contratar, leve em conta as referências, o currículo e as habilitações de cada profissional. Se for necessário, determine um período de teste para avaliar melhor como ele se comporta em sua função.
Zeladores, porteiros e seguranças devem demonstrar conhecimentos específicos e atualizados, sabendo aplicar medidas preventivas de segurança, evitando que o condomínio fique vulnerável e compensando possíveis limitações de recursos com técnicas eficazes.
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Faça uso de segurança eletrônica
Hoje em dia já é possível usar a tecnologia a favor da segurança. Existem diversos dispositivos de segurança eletrônica que contribuem com as atividades dos vigilantes e porteiros.
Nesse sentido, alguns bons investimentos são as câmeras 24 horas, sistemas de alarme integrados a uma central de atendimento, diferentes tipos de sensores, mecanismos automáticos que coíbem o acesso de pessoas (como os que acusam a presença de objetos metálicos, os que detectam a presença de estranhos em determinados espaços, os que travam a passagem após certo tempo) e assim por diante.
Investir em tecnologia é necessário e favorece a reputação do condomínio. Isso certamente, contribuirá, ainda, para que a demanda por compra e aluguel aumente. A tecnologia é uma importante aliada no combate à violência e ao índice elevado de assaltos e homicídios.
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Controle a entrada de pessoas
O controle para visitantes deve ser rigoroso, uma vez que muitos dos crimes acontecem porque os moradores abrem as portas para o criminoso. Todo visitante deve se identificar e sua presença deve ser autorizada pelo morador do condomínio.
No caso da visita de prestadores de serviços, como fiscalizadores, instaladores, entregadores e outros profissionais, o controle deve ser o mesmo, exigindo identificação e confirmando se condôminos ou funcionários estão aguardando sua chegada.
A identificação é uma garantia sobre a idoneidade do profissional, seja ele um policial, um médico, um técnico de consertos ou outro. Contudo, muitos assaltantes já costumam falsificar identificações ou se disfarçar como determinados profissionais para facilitar sua entrada em condomínios — isso exige maior controle no acesso de pessoas.
Dessa forma, é imprescindível que o controle de entrada de pessoas seja realizado por profissionais extremamente qualificados, que saibam realizar esse procedimento com a tranquilidade e com a discrição necessária para não constranger as pessoas que pretendem ingressar nas dependências do condomínio, mas também de forma que seja possível assegurar que não existam riscos para os moradores.
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Use a guarita como peça-chave na segurança em condomínios
A guarita é um elemento fundamental no processo de segurança do condomínio. Ela deve estar bem posicionada, em local estratégico. A guarita corresponde a uma torre de vigilância — portanto, deve ser visível do lado de fora do condomínio e permitir que o funcionário que a ocupa tenha uma boa visão do espaço ao redor.
Para atuar com a eficiência e o rigor necessários, a guarita deve ser uma passagem obrigatória do meio externo para o interno, dando acesso ou impedindo a entrada.
Por motivos óbvios a guarita nunca deve estar vazia, e o mais indicado em termos de segurança é que o porteiro esteja acompanhado de um ou mais profissionais especializados em segurança condominial, para evitar a incidência de assaltos em função da vulnerabilidade aparente do local.
Guaritas com mais de um segurança inibem a ação de marginais e pessoas mal intencionadas, pois a impressão que é transmitida é de que o condomínio está devidamente protegido.
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Adote procedimentos emergenciais
Casos de emergência podem acontecer. Por isso, é conveniente ter telefones úteis por perto ou senhas para acelerar a comunicação entre condôminos e funcionários, como vigilantes e porteiros.
Assim, caso um morador, por exemplo, sofra uma tentativa de assalto em seu carro, poderá contatar o segurança através de uma senha específica, pedindo ajuda. Caso ocorra um problema dentro de algum dos apartamentos, o morador também terá meios ao alcance para solicitar ajuda.
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Estabeleça normas e políticas internas do condomínio
É importante estabelecer no condomínio uma série de normas próprias que envolvam moradores e funcionários. Essa é uma forma de orientar as partes interessadas sobre a necessidade de tomar medidas preventivas ou corretivas para melhorar a segurança do conjunto. Entre normas para condôminos, podemos citar:
- Participar das reuniões feitas no condomínio que abordem o tema “segurança”;
- Cuidados ao abrir a porta, sempre confirmar quem está do lado de fora (o olho mágico é um bom recurso) e colocar a trava de segurança;
- Não acionar portão automático a distâncias longas (principalmente se perceber que está sendo observado);
- Trancar sempre a porta do apartamento, mesmo para saídas rápidas, e evitar deixá-la aberta mesmo estando em casa;
- Ter uma boa relação com os vizinhos e estabelecer com eles formas de comunicação em caso de perigo, como sinais luminosos, telefonemas e códigos diversos;
- Instalar equipamentos de segurança no apartamento;
- Receber entregadores na guarita em vez de recebê-los no próprio apartamento;
- Não deixar chaves ou cópias delas com funcionários, nem na guarita (esqueça os “locais secretos”, como o interior de vasos, embaixo dos tapetes e acima dos batentes);
- Não falar demais diante de funcionários ou mesmo de moradores que não são próximos, evitando revelar onde guarda dinheiro ou joias, os horários que costuma sair e quando viajará (deixando o apartamento sozinho);
- Cuidado ao contratar empregados pessoais (exija referências e credenciais, conheça seu histórico).
Essas são algumas medidas que visam reduzir a incidência de assaltos e de violência. Síndicos e vigilantes também devem seguir normas próprias do condomínio para garantir maior segurança, participando de treinamentos periódicos e atualizando-se sobre estratégias eficazes.
Fonte: Seguridade
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